Friday, September 30, 2005

DIE FAMILIE (1985)

LES BONNES

Criação e Produção: Celso Junior
Fotografia: Ronald Luz

REFERENCE: FILM – Les Blessures Assassines (2000)


Directed byJean-Pierre Denis
Also Known As:Murderous Maids (International: English title) (USA)
Cast: Sylvie Testud as Christine Papin, Julie-Marie Parmentier as Léa Papin, Isabelle Renauld as Clémence, Dominique Labourier as Mme Lincelan, François Levantal as Le Gazé, Jean-Gabriel Nordmann as Mr. Lincelan

Runtime: 94 min
Country: France
Color: ColorSound
Mix: Dolby Digital

On February 2nd 1933, in the town of Le Mans, in the West of France, two sisters, Christine Papin, 27, and her younger sister Léa Papin, 21, brutally killed their employer Mrs. Ancelin and her daughter Geneviève. Why did they commit this horrifying murder? As a result of an unhappy childhood? Because they couldn't stand any more being commanded and exploited by arrogant bourgeois employers? Because their incestuous relationship had been surprised? The film tries to answer these questions and make us understand why and how the two sisters turned from meek sheep to bloody monsters.


This history has inspired Genet to write LES BONNES

REFERENCE: BOOK - A VARANDA (LE BALCON) de Jean Genet


Brillhante!

OBJECTS: ESCARRADEIRA SEC XVIII


NO COMMENTS!!!

CELSO JUNIOR: LUÍS, MANUEL JOÃO & GREG


LUÍS, MANUEL JOÃO & GREG
Oil on canvas 1996
118cm x 80cm / 46,45” x 31,49”

Available

MY BOOT COLLECTION



AIGLE RIDING RUBBER BOOTS
Made in France

Bought in Lisbon on 1988

MY BOOT COLLECTION



RIDING RUBBER BOOTS
Made in Czech Republic

Bought in Lisbon on 2000

MY BOOT COLLECTION



AIGLE RIDING RUBBER BOOTS
Made in France

PERSONAL ALBUM - Brazil 1987




All pictures belong to a serie which ilustrated a interview in a Brazilian Newspaper,
GAZETA DE NOTÍCIAS, Curitiba Paraná – 1987
How a Video Producer Lives

CELSO JUNIOR: VIDEO PRODUCER



Publicidade Institucional - PROSDÓCIMO (Adão, Eva e a Serpente)- Brasil 1986

Tuesday, September 27, 2005

A MOMENT IN TIME or THE FLY


...impressionante!!!

CELSO JUNIOR: Academic Work - ILUSTRATIONS


1990/1993 UNIFORMES DA GNR (Guarda Nacional Republicana) - Portugal
Compilação dos Uniformes da GNR durante o período de sua criação
em 1911 até 1993
Inacabado
Todas as pinturas têm a mesma medida e técnica:
Óleo sobre tela
120cm x 80cm / 47,24” x 31,49”1990/1993

UNIFORMES DA GNR (Guarda Nacional Republicana) - Portugal
Compilation of the GNR (National Republican Guard)uniforms reproduced
in paintings during the period from 1911 to 1993
Unreleased
All paintings have the same size and techinique:
Oil on canvas
120cm x 80cm / 47,24” x 31,49”

INTEREST: RAINGEAR and RAINY DAYS

CELSO JUNIOR: ILUSTRATIONS


ILUSTRATION II (PROMETEU)
Oil on canvas 1991

Private Collection – Lisbon - Portugal

CELSO JUNIOR: ILUSTRATIONS


ILUSTRATION I (JUDAS)
Oil on canvas 1990

Private Collection – Lisbon - Portugal

EXHIBITIONS: CELSO JUNIOR E ARLENE SABINO - 1986


ARTES VISUAIS
Adalice Araújo

De 4 a 27 de julho (1986), na Sala Bandeirante de Cultura, a oportunidade de se ver os trabalhos recentes de Celso Juníor, que participa de uma exposição conjunta com Arlene Sabino. Eric Newton ao se referir aos desenhos que Beardsley fez para “Salomé” de Oscar Wilde, diz que eles têm a beleza enferma de uma orquídea. Isto me faz lembrar o culto ao decadente que transparece nos atuais desenhos de Celso Junior, esse rnestre de efeitos. Ele é, sem duvida, uma das mais curiosas personagens da geração 80, que, por exemplo, adora aparecer nos vernissages com smoking ou fraque com o detalhe de uma jóia estravagante, quando a maioria de seus colegas vão de jeans, ou alguns apelam para o visual punk; que na visita que fez a Paris preferiu ficar o tempo todo percorrendo antiquários em vez de visitar o Museu do Louvre; ou para quem a vida é um jogo perigoso — a coisa doentia do faz de conta — a ponto de ter transformado sua casa em um grande atelier que é ao, mesmo tempo, uma oficina de teatro. Aliás o desenho e a pintura são para ele verdadeiros rituais que exigem uma grande dose de fetichismo. Recentemente formado em pintura pela Escola de Música e Belas Artes do Paraná, foi o verdadeiro mentor espiritual do projeto “A Grande Pitonisa”, trabalho de formatura de sua turma, que pode ser considerado a melhor performance de 85 no Paraná, cujas origens remontam às festas que constantemente promovia em sua casa. Como em um jogo teatral, cada participante apresentou-se caracterizado como no retrato.
No todo, a marca registrada de Celso Junior que, se diga de passagem, além de artista plástico é estilista; tendo sido responsável, por exemplo, pelos figurinos da ópera “La Traviata” de Verdi, levada pelo Madrigal Pró Arte no Grande Auditório do Teatro Guaíra, em 84. Se a boutique com máscaras de carnaval que possuia a mãe de James Ensor explica, em parte, o grotesco das suas mascaradas; a loja de acessórios de roupas que o avô de Celso Junior possuia desde a sua primeira infância e depois passou para seu pai, explica em parte seu fascínio por detalhes como jóias, tecidos, luvas, chapéus, rendas, plumas, e outros apetrechos; estatuetas, reminiscências de manequins; o trejeito feminino da “pose de prova” visível mesmo nas personagens masculinas dos seus desenhos. Um detalhe importante para se fazer a leitura da obra de Celso Junior é que ele sempre desenha ou pinta ao som de ópera. Os adjetivos para classificar seus desenhos ilustrativos e tragicômicos vão de magnífico a apelativo. De fato, ele curte e cultiva os clichês “art nouveau” a fantasia decadente do simbolismo decorativo. Tudo isto somado a retratos psicológicos onde satiriza, por vezes, o modelo família, o orgulho da raça e da tradição. Ele tem toda uma série de trabalhos com bizarros “quadros de família”, que dão a sensação de fotos antigas, tendo inclusive jocosas e irônicas dedicatórias. Aí ele se coloca por inteiro na posição de quem conta uma história e a teatraliza. Constantemente, embora se coloque como personagem,assume consigo mesmo e com os outros o olho clínico e crítico do psiquiatra que desnuda as personalidades doentius de seus clientes. Embora tenha um excelente domínio de desenho da figura humana — como bem revelam os seus estudos de nus — constantemente serve-se de um aparente descuido na sua construção para concentrar sua atenção nos retratos e nos detalhes; revelando acuidade psicológica e uma elegância simulada, Por trás do garbo de atitudes, a visível decadência revela não só o cômico velado como uma forte repreensão moral. Em outra série ele presta a sua homenagem a Klimt, o mestre mais original da “art nouveau” da Secessão Vienense, deleitando-se na irrealidade da beleza afetada, na fusão figura e fundo, na orgia cromática e decorativa dos arabescos orientais que envolvem inclusive as figuras com auréolas bizantinas. No momento está trabalhando com o fotógrafo Ronald Luz no Projeto “Die Familie”, que promete ser uma das maiores surpresas, a nível nacional, em 86. Ê porém perigoso falar na postura de Celso Junior como algo definitivo. Como é um mestre de improvisos e surpresas tudo dele pode-se esperar.

Artistas da Geração 80 (2)

Saturday, September 24, 2005

Christof Vorster at the 9th Lisbon Gay and Lesbian Film Festival

My Favorite Feature Film at the 9th Lisbon Gay and Lesbian Film Festival


Hilde’s Journey

Realização / Director: Christof Vorster
Suiça / Switzerland, 2004, 90’
Longa-Metragem de Ficção / Feature Film
Intérpretes / Cast: Oliver Stokowski, Michael Finger, Katharina von Bock, Heidi Maria Glössner, Peter Rühring, Carlos Leal
v.o. alemã legendada em inglês

Steff, carpinteiro de profissão, sonha em abrir o seu próprio negócio. Quando o seu ex-amante Martin, conhecido como Hilde, e filho de uma família abastada, morre de SIDA, designando Steff como seu único herdeiro, os sonhos de Steff parecem mais próximos de se concretizarem. Mas, ao invés de respeitar o último desejo de Hilde de que deitassem as suas cinzas no mar, Steff faz um acordo com a família do ex-amante no sentido de receber uma fracção da herança, em troca de lhes entregar as cinzas e da anulação do processo de contestação jurídica da herança. Mas Rex, o jovem e imprevisível namorado de Hilde, na altura da sua morte, interfere no assunto: ele recusa-se a permitir que Steff atraiçoe o testamento e acaba por roubar a urna. Acompanhados da urna, Steff e Rex embarcam numa viagem, ambos intencionados em subverter os planos um do outro.

Solid carpenter Steff dreams of having his own business. When his ex-lover Martin, known as Hilde and son of a wealthy family, dies of AIDS and designates Steff as his sole heir, Steff’s dream suddenly comes within reach. But instead of following Hilde’s last wish to scatter his ashes at sea, Steff makes a deal with the family to receive a fraction of the inheritance in exchange for the ashes and no contest of the will. But Martin’s young and unpredictable boyfriend Rex is also in the picture: he refuses to let Steff betray the will and kidnaps the urn. Along with Hilde’s urn they head off to a journey both intending on thwarting each other’s plans.

9th Lisbon Gay and Lesbian Film Festival





1. Our Girls: Helena, Miriam, Cláudia and Cacilda

2. Carla Despineux, Cosimo Santoro, João Ferreira and I

3. Celso Junior and Maria José Garcia (Enbajada de España)

4. Ana Caessa and Margarida Moz

9th Lisbon Gay and Lesbian Film Festival


Cosimo Santoro - Turin G&L Film Festival
Brian Robinson - London GL Film Festival
Carla Despineux - Köln GL Film Festival
Margarida Cardoso - Portuguese Film Director
João Ferreira - Lisbon GL Film Festival

Thursday, September 15, 2005

9° Festival de Cinema Gay e Lésbico de Lisboa


9TH LISBON GAY AND LESBIAN FILM FESTIVAL

LISBOA, CINEMA QUARTETO, 15 A 21 SETEMBRO 2005

Prémios da Secção Competitiva
Competition Section Awards

Júri
Jury

Carla Despineux
Margarida Cardoso
Brian Robinson
Cosimo Santoro

DELIBERAÇÃO DO JÚRI
JURY DELIBERATION

MENÇÃO ESPECIAL
SPECIAL MENTION

ROSARIO MIRANDA, de by David Baute Gutierrez
O Júri deseja atribuir uma menção especial a ROSARIO MIRANDA – um comovente encontro com uma singular e enaltecedora personagem.
The Jury would like to make a special mention for ROSARIO MIRANDA – a touching encounter with a unique and empowering character.

MELHOR DOCUMENTÁRIO
BEST DOCUMENTARY

IMMORTAL MUSE, de by Sue Giovanni
Um comovente e bem construído retrato de Annette Eick, uma desconhecida poetisa lésbica que foi testemunha da vida na Alemanha Nazi. O seu trajecto pelo século vinte revela-nos um espírito irreprimível de amor e criatividade.
A touching and well-constructed portrait of an unknown lesbian poet, Annette Eick, who was a witness to life in Nazi Germany. Her journey through the twentieth century reveals an irrepressible spirit of love and creativity.

MELHOR CURTA-METRAGEM
BEST SHORT FILM

BEGINNERS!, de by Nicolas Wackerbarth
Um estudo dos distúrbios e tensões das amizades de adolescência, confusão sexual, trauma e perda. Esta é uma perturbante história, relatada com um profundo conhecimento do potencial do cinema.
A study of the strains and tensions of adolescent friendship, sexual confusion, trauma and loss. This is a disturbing story told with a real understanding of the potential of cinema.

MELHOR LONGA-METRAGEM
BEST FEATURE

L’ENNEMI NATUREL, de by Pierre Erwan Guillaume
Este é um ousado e desafiador thriller que põe a descoberto os preconceitos e desejos ocultos, numa pequena cidade de província em França, através do trajecto pessoal de um investigador policial. O filme encantou o júri pela sua combinação de paisagens, sentido de lugar e intensidade emocional revelados por meio da sua cinematografia.
This is a bold and challenging thriller which uncovers the prejudices, and hidden desires in a provincial French town, through the personal journey of an investigating police officer. The film delighted the jury for its combination of landscapes, sense of place and emotional intensity revealed through its cinematography.

9° Festival de Cinema Gay e Lésbico de Lisboa


Estando em Berlim, no passado mês de Fevereiro, a assistir ao Festival de Cinema tive o meu momento de epifania, não nas salas de cinema, mas na solidão do meu quarto de hotel, quando, ao ligar a Televisão, por acaso, fui confrontado com a notícia de uma polémica acesa vivida nos EUA, quanto à continuidade, ou não, da emissão dos desenhos animados do Sponge Bob Squarepants. Estaria em causa a falta de uma sexualidade definida e mesmo a androginia desta personagem, que ainda não é conhecida em Portugal. Como é apanágio de toda a direita conservadora e, curiosamente, hoje em dia também da apelidada de neo-liberal, especialmente a americana, que prima, quer pelo facilitismo, quer pelo seu fanatismo, não há qualquer reflexão que ligue o estrondoso sucesso obtido por este desenho animado em todo o continente americano e em alguns países da Europa e a sua modernidade e contemporaneidade, bem como à sua ligação com o que se pensa vir a ser o mundo de amanhã, um mundo em que todos os estereótipos são progressivamente esbatidos, como já se pode constatar actualmente.

A constante recusa, por um lado, em encarar os factos da vida com um mínimo de lucidez e, por outro, na preferência pela táctica da avestruz com a atitude de, ou “fingir que não se vê”, ou, pior ainda, proibir que “se veja” não é mais que uma tentativa absurda de proteger crianças do chamado “efeito nefasto desta criatura” ímpar que nada mais faz do que tentar ser feliz, questionando-se constantemente, sem esconder a sua humanidade, sobretudo no que diz respeito às suas fragilidades.

À semelhança das conversas e das cerejas (o fruto que tal como as revoluções dura pouco), um facto puxa outro, uma lembrança, outra e uma história relatada: Neste momento em todo o mundo ocidental, onde até agora temos conseguido marcar pontos na luta pelo direito de igualdade, independentemente da nossa orientação sexual, têm-se sucedido casos, alguns isolados, outros não, que têm-me feito sentir calafrios, por achar que podem ser maus presságios, como se, em muito breve, a História, naquilo que a História da Humanidade tem de pior, pudesse repetir-se, especialmente num dos seus momentos mais negros relativos à comunidade glbt: o Holocausto Nazi.

A passagem de 60 anos sobre a libertação de Auschwitz, apesar de já nos conferir suficiente distância para uma História mais isenta e objectiva, não nos conferiu até agora, à semelhança do que aconteceu a outros grupos especificamente perseguidos pela máquina de terror Nazi, aquilo que mais importante seria: Reconhecimento. Sem reconhecimento, ou como José Gil refere no seu “Portugal Hoje”, “inscrição” todos os males de mundo continuam a poder, livremente e, em alguns casos, encorajados mesmo, a abater-se sobre os glbt.

É desta forma que observo Muçulmanos radicais fazerem “esperas” e esfaquearem gays à saída dos clubes em Amesterdão, ou vejo leis que proíbem imagens eróticas na Internet nos EUA (onde pára a liberdade?), ou, ainda, ataques, com o beneplácito das forças policiais locais, a gays em Viseu. Preocupo-me, especialmente, com a homofobia disfarçada de crise económica, a mesma que fecha galerias glbt na Noruega (um país rico ao que consta), ou editoras em toda América. Choca-me os cristãos que rezam por nós e por todos os nossos pecados ao mesmo tempo em que marchamos durante o Gay Pride Nacional Suíço e aqui mesmo, na nossa amada Lisboa, temos como exemplo a atitude homofoba da CML (reduzindo progressivamente todos os apoios ao Festival, alegando crises financeiras e, simultaneamente, criando outros certames…) e de outras instituições oficiais, não só com este Festival como com toda a comunidade glbt, atacando de forma directa o que acredito ser a base desta e de qualquer comunidade: A Cultura.

Privar uma comunidade de Cultura e Educação é um dos mais eficazes meios para neutralizá-la. Deslocar o GAY PRIDE para o Parque do Calhau por exemplo é esconder na periferia de um parque na periferia da cidade aquilo de que a equipa gestora da cidade se envergonha de ver no coração da cidade. Um GAY PRIDE é uma festa que tem de ser vivida no centro das cidades e não nas cercanias, o GAY PRIDE é uma festa em que se comemora não o orgulho, como soberba, mas “tão só” a não vergonha de se ser o que se é.

A tentativa de mudar, ou melhor obliterar o nome deste Festival (lá está a tentativa de não inscrição) no passado pela actual vereadora da Cultura, a Senhora Dra. Maria Manuel Pinto Barbosa, é um crime contra a nossa identidade e um acto às claras que revela uma homofobia dissimulada e envergonhada. A nossa recusa em ceder a esta chantagem custou-nos a perda total, ou quase isso, dos apoios camarários.

Magoa-me, pois, observar o retrocesso que a comunidade glbt portuguesa sofreu nestes últimos quatro anos. Constatar quantos e quantas voltaram a refugiar-se nos armários e na “sujeira” das suas próprias cabeças, onde a homossexualidade ainda está associada a algo torpe que como tal deve, a todo o custo, ser escondido. Sofro ao ver uma comunidade com uma auto-estima tão baixa, ao ponto de ser quase inexistente, que se deixa vilipendiar desta maneira ignóbil, custa-me igualmente, verificar aquilo que os Psicólogos chamam “homofobia internalizada”, ou seja, glbts com tão baixa auto-estima que são eles próprios a tentar destruir o trabalho das poucas Associações credíveis, ou os outros e outras temendo que a visibilidade destas mesmas Associações signifique a menor visibilidade dos seus magros ou nulos contributos. A HOMOFOBIA, na minha opinião ela começa, infelizmente, dentro da própria comunidade glbt. A única maneira de vencer este estigma é através da Educação e este tem sido nosso papel, motivação e objectivo.

Educação, Civilidade/Civismo e Cultura são mais do que palavras para mim, são a minha “fé” pessoal num mundo melhor, onde se possa perseguir livremente a felicidade pessoal. Este Festival e todo o seu, já considerável acervo, é um valor que pertence a Lisboa (e não só) e o meu maior desejo, enquanto tal, é que Lisboa, por um lado, o saiba conservar e, por outro, merecê-lo.

Este é o meu primeiro afastado da direcção do Festival de Cinema Gay e Lésbico de Lisboa e, como seu criador e fundador, sinto-me grato e feliz pelo percurso destes nove anos e na nova equipa que dará continuidade a este projecto deposito toda a minha confiança e agradecimento, em especial, ao novo Director, João Ferreira e ao Presidente da Associação Cultural Janela Indiscreta, Albino Cunha.

Tenho a sensação de missão cumprida. O “sangue” foi renovado, a inscrição, acredito, foi feita e agora posso retornar ao meu individualismo, onde acredito poder continuar a lutar ainda com mais força e perseverança por todos estes ideais em que teimo continuar a acreditar.

O Festival de Cinema Gay e Lésbico de Lisboa está aí e para continuar...
Divirtam-se!

Celso JuniorArtista Plástico e Fundador do FCGLL

9th Lisbon Gay and Lesbian Film Festival


While in Berlin, in the past month of February attending the Berlinale, I had my moment of epiphany, not inside a movie theatre, but in the loneliness of my hotel room when, turning on the television, by chance I was confronted with the news of a lively polemic that burst in the USA, concerning the airing cancellation or not, of the cartoon Sponge Bob Squarepants. Still not very well known in Portugal, in cause was the supposed lack of a defined sexuality or even the androgyny of the cartoon. As frequently in the conservative right and, curiously, nowadays even in the so-called neo-liberals, especially in the USA, who prime for their facileness and fanaticism, there is no thorough reflection trying to bond the enormous success of this cartoon in all the American continent and some European countries, nor its modernity and contemporariness, and its link with what is though of as the world of tomorrow, a world in which all stereotypes will be progressively erased, as we can already foresee.

The constant refusal, on the one hand, on facing the facts of life with a least amount of clarity and, on the other hand, the preference on opting for the ostrich’s attitude of “pretending not to see” or, even worst, of forbidding others to “see it” is no less than an absurd attempt to protect children from the so-called “menacing influence of this creature” which seeks nothing but happiness, constantly questioning itself, never hiding his humanity, mostly whenever it concerns his fragilities.

Just like conversations and cherries (the fruit that likewise revolutions doesn’t last long), one fact throws in another, a memory, one or other story: In this moment in time, in all the western world, where until now we’ve managed to score some points in the equality laws, independently of our sexual orientation, some events have taken place, some isolated, some not, that have sent the shivers up my spine, for they seem bad presages, as if, very soon History, in all that’s worst in the History of Humanity, could repeat itself, especially through one of its darkest moments concerning the glbt community: the Nazi Holocaust.

Sixty years having passed over the Auschwitz liberation, and although they allow us a sufficient detachment towards a more acute and exempt History, they haven’t given us, unlike what happened to other specific groups persecuted by the Nazi terror machine, what would be the most important: Recognition. Without recognition, or what José Gil refers to in his “Portugal Hoje”, “inscription”, all the malevolence in the world can still freely, and with the complicity of many, go down on the glbt.

This is how I observe radical Muslims stalking and stabbing gay men outside Amsterdam clubs, or how I observe the laws which forbid erotic images in the internet in the USA (where does freedom end?), or, even attacks to gay men in Viseu, with the permission of the police authorities themselves. I worry especially with homophobia disguised as economic crises, the same which closes down glbt art galleries in Norway (a rich country as far as I know), or publication houses all over the USA. I’m astounded by those Christians who pray for us and for all our sins as we march during National Swiss Gay Pride, and right here, in our beloved Lisbon, we have the obvious example of the homophobic attitude of the City Hall (progressively reducing all sponsoring to our Festival, alleging financial crisis while, simultaneously, creating other events…) and other official institutions, not only towards this Festival, but towards the glbt community as a whole, aiming directly at what I believe to be the basis of this or any other community: the Culture.

To deprive a community of Culture and Education is one of the most effective ways to neutralize it. Displacing the Gay Pride to the Parque do Calhau, for example, is to conceal in the outskirts of an outskirt park something, which the members of City Hall are ashamed to see in the heart of the city. A Gay Pride is an event that must be lived in the city centres and not in the suburbs, the Gay Pride is a party celebrating not pride as arrogance, but simply as not being ashamed of whom we are.

The attempt to change, or in other words, to obliterate the designation of this Festival (again the attempts towards non-inscription) in the past, by the now Town-Councillor for Culture, Mrs. Maria Manuel Pinto Barbosa, is a crime perpetuated against our identity and an act which clearly reveals a shy and dissimulated homophobia. Our refusal to give in to this blackmail cost us the almost total loss of Town supports.

It hurts me thus to observe the retrocession that the Portuguese glbt community suffered these last four years. To observe how many men and women searched for refugee again inside the closets and inside the “dirtiness” of their own minds, where homosexuality is still associated to something indecorous that must be concealed. It hurts me to see a community with such a low self-esteem, to the point of turning it into almost non-existent, who allows others to vilify them in this ignoble way; and it hurts to see what psychologists call “internalized homophobia”, that is, glbt people with such a low self-esteem to the point of being themselves the ones who destroy the work of the few creditable associations, or even those who fear that the visibility of these same associations muffle their own weak or null contributes. HOMOPHOBIA, in my opinion, begins, unfortunately, inside the glbt community. The only way to surpass this stigmatisation is through Education and that has been our role, motivation and goal.

Education, Civility / Civics and Culture are more than words for me, they are my personal “faith” in a better world where one can freely pursue personal happiness. This Festival and all its, by now, considerable archive is a value which belongs to Lisbon (and not only) and, being so, my biggest wish is that Lisbon, on the one hand, knows how to conserve it and, on the other hand, knows how to deserve it.

This is my first detachment from the direction of the Lisbon Gay and Lesbian Film Festival and, as its creator and founder, I feel grateful and happy for these nine years and I offer my greatest trust and acknowledgment to the new team who will continue this project, especially to its new Director, João Ferreira and the President of the Associação Cultural Janela Indiscreta, Albino Cunha.

I feel my mission is accomplished. The “blood” has been renewed, the inscription, I believe, has been done and I can now go back to my individualism, where I believe I can partake the struggle with even more strength and perseverance towards all these ideals on which I insist believing.

The Lisbon Gay and Lesbian Film Festival is here and will go on…
Enjoy!

Celso Junior
Artist and founder of the LGLFF


REFERENCE: BOOK - DIDIER ERIBON



Monday, September 12, 2005

DIDIER ERIBON IN LISBON


DIDIER ERIBON in Lisbon at Instituto Franco-Português - September 16th 2005
photo by Celso Junior

Conferência inaugural
Opening Lecture

Didier Eribon - “L’histoire comme politique”
Les cultures gays et lesbiennes, et plus généralement les réalités gays et lesbiennes, ont longtemps été négligées ou occultées - quand elles n'étaient pas tout simplement censurées - par la recherche universitaire. Il est nécessaire -et crucial - de retrouver ce que l’on pourrait appeler, en reprenant une expression de Foucault, ces “savoirs assujettis”. Non seulement pour mieux connaître la richesse et la diversité de ce que les dissidents de l’ordre sexuel ont produit – dans la littérature, l’art, la politique, les modes de vie, etc.- au cours, notamment, du siècle qui vient de s’écouler, et en analyser l’héritage contemporain; mais aussi pour mieux comprendre les enjeux du présent à la lumière de ce passé restitué, comme on le montrera à partir de l’exemple des débats sur le “mariage homosexuel”.


“A história como política”
As culturas gay e lésbica, e de maneira mais geral, as realidades gay e lésbica, foram longamente negligenciadas ou ocultadas – quando não eram muito simplesmente censuradas – pela investigação universitária. É necessário – e crucial – reencontrar aquilo que poderíamos chamar, retomando uma expressão de Foucault – esses “saberes dominados”. Não apenas para conhecer melhor a riqueza e a diversidade daquilo que produziram os dissidentes da ordem sexual – na literatura, na arte, na política, nos modos de vida, etc. – mas, nomeadamente, no decurso do século que acabou há pouco, e analisar a sua herança contemporânea; mas também para compreender melhor aquilo que está em questão no presente à luz desse passado restituído, como se mostrará a partir do exemplo dos debates sobre o “casamento homossexual”.

“History as politics”Gay and lesbian cultures and, more broadly, gay and lesbian realities, were long neglected or concealed – or even simply censored – by academic research. It is necessary – and crucial – that we once again find that which we could define – quoting Foucault – as “dominated knowledge”. Not only better to understand the richness and diversity of what has been produced by dissidents of the sexual order – in literature, the arts, politics, lifestyles, etc. –especially in the twentieth century, and to analyse its contemporary heritage, but also better to understand what this regained past means for the present, as will become clear for instance in the debates over “homosexual marriage”.

REFERENCE: BOOK - CIORAN



SEM SOMBRAS DE DÚVIDAS O MELHOR FILÓSOFO CONTEMPORÂNEO

Michel Cioran est né le 8 avril 1911 à Rasinari (Roumanie). Très jeune, il lit les oeuvres de Nietzsche, Dostoievsky et Schopenhauer, trois penseurs qui exerceront sur lui une grande influence. En 1928, il entreprend des études de philosophie à l'Université de Bucarest et obtient sa licence en 1932 après avoir complété une thèse sur Bergson. Son premier livre paraît en 1934 et le titre révèle déjà le programme de toute une vie: Sur les cimes du désespoir.Après avoir ressenti le besoin de rompre avec ses racines roumaines, Cioran s'établit en France en 1939. Son premier livre écrit en français paraît chez Gallimard en 1949, Précis de décomposition.Signalons au passage deux livres qui peuvent servir d'introduction à une oeuvre portant sur la souffrance d'exister: Syllogismes de l'amertume et De l'inconvénient d'être né.Pour Cioran, la philosophie est souvent «produite par des hommes sans tempérament et sans histoire» qui ne veulent surtout pas tenir compte des «misères du moi». Mais, à l'instar du penseur russe Léon Chestov, Cioran pense qu'il faut situer le désespoir au coeur même de toute véritable réflexion philosophique.Éviter la souffrance, c'est courir le risque de se perdre dans des abstractions qui n'ont rien à voir avec l'existence humaine. «Cioran "n'aime pas les livres qui se lisent comme on lit un journal: un livre doit tout bouleverser, tout remettre en question". Pour saper les fondements du confort intellectuel, il privilégie l'aphorisme plutôt que les grands systèmes philosophiques."L’avantage de l’aphorisme, c'est qu'on n'a pas besoin de donner des preuves. On lance un aphorisme, comme on lance une gifle." Aux dires de plusieurs, Cioran fait dans la provocation. Sorte de bouffon de cour qui amuse par ses recettes, par ses injures jetées à la face des convives. C'est le trouble fête de service. Celui qu'on invite à parler quand le temps s'immobilise et que l'ennui gagne les invités. Un zeste de raillerie pour parfumer la liqueur enivrante de l'autosatisfaction qu'il faudra bien boire avant de repartir. Et chacun de regagner son logis, une fois le spectacle terminé, heureux de son sort, satisfait comme une brute, prêt à reprendre le travail le lendemain pour la plus grande gloire de l’humanité conquérante: "Vous entrez dans une banque vous voyez trente à quarante jeunes filles qui du lever du soleil jusqu'à une heure avancée du soir tapent des chiffres. Penser cela! Qu'on ait fait l'histoire jusqu'à ce jour pour finir ainsi! Si un destin pareil s'appelle la vie, alors la vie n'a pas de sens." Dans le monde du métro boulot, dodo, la conscience ne peut être qu'une provocation et, par conséquent, la conscience ne peut être que malheureuse: à l'école de Nietzsche et de Dostoievski, la conscience pèse comme une fatalité. Elle est fille de la nuit.À vingt ans, Cioran souffre d'insomnie, erre comme un spectre dans les rues de Sibiu à la merci du silence total et de sa complice l'idée du Néant. Ces nuits perdues seront l'origine de sa vision du Monde. Perclus de fatigue, un jour en présence de sa mère, il se jette sur un canapé et dit: "Je n'en peux plus". Sa mère lui répond: "Si j'avais su, je me serais fait avorter". Pour Cioran, c'est une libération. Il se sait le fruit du hasard et comprend qu'il n'y a rien à comprendre. Il décide donc d'écrire afin d'atténuer "une sorte de pression intérieure." L’écriture devient guérison.À Octavio Paz, il fera cet aveu: "Ce qui est vraiment extraordinaire, c'est que chaque fois que j'ai fini d'écrire, j'ai envie de me mettre à siffler." Dire du mal de l'Univers pour échapper à son emprise; dire du mal de l'histoire pour ne pas être écrasé par elle.»

INTEREST: PENIS

REFERENCE: YUL BRYNNER


Exotic leading man of American films, famed as much for his completely baldhead as for his performances. Brynner masked much of his life in mystery and in outright lies designed to tease the gullible, and it was not until the publication of a biography by his son in 1989 that many of the details of Brynner's early life became clear.
He often claimed to be a half-Swiss, half-Japanese named Taidje Khan, born on the island of Sakhalin; in reality he was the son of Boris Bryner, a Swiss-Mongolian engineer and inventor, and Marousia Blagovidova, the daughter of a Russian doctor. He was born in their hometown of Vladivostok on 7 July 1915, and named Yul after his grandfather Jules Bryner. When Yul's father abandoned the family, his mother took her children to Paris. He became a musician, playing guitar in the nightclubs among the Russian gypsies who gave him his first real sense of family. He met luminaries such as Jean Cocteau and became an apprentice at the Theatre des Mathurins. He worked as a trapeze artists with the famed Cirque d'Hiver company. He travelled to the U.S. in 1941 to study with acting teacher Michael Chekhov and toured the country with Chekhov's theatrical troupe. That same year he debuted in New York as Fabian in Twelfth Night (billed as Youl Bryner). After working in a very early TV series, "Mr. Jones and His Neighbors"(1944), he played on Broadway in Lute Song, with Mary Martin, winning awards and mild acclaim. He and his wife, actress Virginia Gilmore, starred in the first TV talk show, "Mr. and Mrs." (1948). Brynner then joined CBS as a television director. He made his film debut in Port of New York (1949). Two years later Mary Martin recommended him for the part he would always be known for: the King in Rodgers and Hammerstein's musical "The King and I". Brynner became an immediate sensation in the role, repeating it for film (The King and I (1956)) and winning the Oscar for Best Actor. For the next two decades he maintained a starring film career despite the exotic nature of his persona, performing in a wide range of roles from Egyptian pharaohs to Western gunfighters, almost all with the same shaven head and indefinable accent. In the 1970s he returned to the role that had made him a star, and spent most of the rest of his life touring the world in "The King and I". When he developed lung cancer in the mid-1980s, he left a powerful public service announcement denouncing smoking as the cause, for broadcast after his death. The cancer and its complications, after a long illness, ended his life. He remains one of the most fascinating, unusual and beloved stars of his time.

My favourite films with Yul Brynner

Westworld (1973) .... Robot Gunslinger
"Anna and the King" (1972) TV Series .... King Mongkut of Siam
The Light at the Edge of the World (1971) .... Jonathan Kongre... aka Luz del fin del mundo, La (Spain)
Indio Black, sai che ti dico: Sei un gran figlio di...(1971) .... Sabata/Indio Black... aka Adiós, Sabata (Spain) ... aka Adios Sabata (USA) ... aka Indio Black ... aka Indio Sabata ... aka Sabata 2 ... aka The Bounty Hunters (UK)
Bitka na Neretvi (1969) .... Vlado... aka Battaglia della Neretva, La (Italy) ... aka Battle of the River Neretva (Australia: video title) ... aka Schlacht an der Neretva, Die (West Germany) ... aka The Battle of Neretva (USA) ... aka The Battle of the River Neretva (USA)
Return of the Seven (1966) .... Chris Adams... aka Regreso de los siete magníficos, El (Spain) ... aka Return of the Magnificent Seven (International: English title)
Flight from Ashiya(1964) .... TSgt. Mike Takashima... aka Ashiya kara no hiko (Japan)
Taras Bulba (1962) .... Taras Bulba
The Magnificent Seven (1960) .... Chris Adams
Testament d'Orphée, ou ne me demandez pas pourquoi!, Le (1960) (uncredited) .... L'huissier/Court usher... aka Testament d'Orphée, Le (France: short title) ... aka The Testament of Orpheus (USA)
Solomon and Sheba (1959) .... Solomon
The Sound and the Fury (1959) .... Jason Compson
The Journey (1959) .... Major Surov
The Buccaneer (1958) .... Jean Lafitte
The Brothers Karamazov (1958) .... Dmitri Karamazov... aka The Murderer Dmitri Karamazov
Anastasia (1956) .... General Sergei Pavlovich Bounine
The Ten Commandments (1956) .... Rameses
The King and I (1956) .... King Mongkut of Siam... aka Rodgers and Hammerstein's The King and I (USA: complete title)

CELSO JUNIOR: THE KISS V (HOWARD and NUNO)


THE KISS V (HOWARD and NUNO)
Oil on canvas 1996
115cm x 75cm / 45,27” x 29,52”

Exhibited at VAGEVUUR, Eindhoven – Holland 2005
Available

INTEREST: YELLOW

Sunday, September 11, 2005

MY BOOT COLLECTION



KNEE EXTRA HIGH BULLSEYES
Very famous brand, really popular among rubber boots fetishists,I bought them at Cover up on September 2003

MY BOOT COLLECTION



GREEN NORA KNEE RUBBER BOOTS
Really nice sensation wearing themI can’t remember where or when I’ve bought them, is after 2000 for sure and probably in Germany

MY BOOT COLLECTION



ARMASOL
I have two pairs, the first bought in London in the middles 90’s, the second at Cover up on September 2003.They are fashionable I think and have got a funny history wearing one of them in Berlin some years ago

Thursday, September 08, 2005

REFERENCE: BOOK - UNA TEMPORADA CAN LACAN de Pierre Rey

OBJECTS: LA TOUR EIFFEL


Nunca, jamais existiu um monumento que mais me fascinasse e encantasse que aTorre Eiffel, lembrança ancestral, via-a pela primeira vez em 01 de Janeiro de 1982.
Se um dia escrever uma auto-biografia terei de contar ao pormenor a estranha experiência que lá vivi em 1989 onde após anos ligados a Arte e ao conceito do Belo, venho alí, perceber este mesmo conceito na sua totalidade, reescrevendo assim o conceito de Hume que reza que o Belo está no olhar do Espectador e não no objecto em si.
Aliás, já vivi muita coisa engraçada e bizarra na Torre Eiffel, muitas histórias para lembrar e contar.
Gosto de objectos e acho que vou abrir uma secção neste blog para mostrar meus objectos prediletos.
Começamos por esta torrezinha de metal barato...
Visite o site oficial em: http://www.tour-eiffel.fr/teiffel/uk/

Never a monument both fascinated and enchanted me more than The Eiffel Tower, ancestral souvenir, I saw it for the first time on January the 1st 1982.
If one day I decide to write an auto-biography, I will have to describe in detail the strange experience I lived there in 1989, when, after years dealing with Art and the concept of Beauty, I was faced there with those concepts it their totality, thus rewriting the Hume’s notion that Beauty lays in the Spectator’s eye and not in the object itself.
By the way, I’ve lived many funny and bizarre situations at the Eiffel Tower, many stories to remember and recount.
I like objects and I think I will open a section in this blog to show my favourite ones. I’ll start with this little cheap metal tower...
Visit the site at:
http://www.tour-eiffel.fr/teiffel/uk/