HOMOPHOBIA: « le ventre de la bête immonde est toujours fécond » Bertold Brecht
Benoit XVI (Benoá Séze), foi assim que escutei seu nome pela primeira vez, estava a ver as notícias na TV5, cheirou-me de imediato a nome de ditador africano...
Pois assim é:
A chefa suprema da Igreja Católica Apostólica Romana, que considera a homossexualidade uma perturbação, que é contra o uso de preservativos, que só aceita homens como sacerdotes, exigindo destes, o celibato, que é contra o divorcio, contra o aborto e uma constante fonte de inhumanidades vem uma vez mais provar minha tese que nosso pior inimigo está dentro da própria comunidade glbt.
Quando olho para a figura de Benoit (Benoá Séze), só me vem uma palavra à boca: BICHA.
Acho de é de comum acordo que sabemos nos reconhecer entre a massa, seja um trejeito, uma maneira de olhar, de vestir.
Já repararam nos saptinhos vermelhos de Benoá? De fazer inveja a Dorothy!
E o jeito que “ela” deve flutuar nos corredores do Vaticano com seus vestidinhos e turíbulos flamejantes.
Isto tem nome e não tem perdão.
Hipocrisia demais para meu gosto, ver Benoá publicamente promover a estigmatização dos homossexuais, seja pela sua condenação, seja induzindo ao erro a a ignorante e cega turba, fazendo ligação indevida entre homossexualidade e "pedofilia.
Li recentemente que, no Brasil, no meu país, que cerca de 10% dos sacerdotes católicos (heterossexuais e homossexuais) abusam sexualmente de seus fieis.
Em um país onde cerca de 125 milhões de pessoas são católicas está iminente o estourar de um escândalo que poderá ter consequências inimagináveis. O Vaticano já enviou uma comissão pra estudar o caso e medidas como excluir homossexuais do sacerdócio já foram tomadas.
Claro está que o Vaticano e seu séquito não perderam a oportunidade para turvar a distinção entre homossexualidade e "pedofilia".
Pergunto-me a que fica reduzido o papel das mulheres nesta história?
Parece me então ser legítima a violação destas. A patuleia esquece que a grande percentagem dos abusos sexuais são cometido contra as mulheres e fazem questão de omitir esta facto.
Li também que Benoá proibiu a cantora Daniela Mercuri de se apresentar no Vaticano por ela ter dado à cara a uma campanha pró Uso de Preservativos no Brasil. Pessoalmente não gosto nada de Daniela Mercuri e até acho que não se apresentar no Vaticano é uma mais-valia para a sua carreira, mas indigna-me mais esta atitude de Benoá.
Lembro-me que o falecido João Paulo II, dignou-se a pedir perdão pelos actos da Inquisição como também liberou Galileu, entre outros, das impostas excomungações.
Com alguns séculos de ataso é fácil muito pedir perdão, fica-se tão bem na foto não é mesmo?
Quantos anos ou séculos serão necessários para a Igreja Católica atinar e pedir perdão pelos crimes que está a cometer neste preciso momento?
Quantas mortes mais serão necessárias?
Quantos mais serão assassinados em nome de Deus?
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